A revista ÉPOCA na edição de 30 de março, publicou a reportagem: "A verdade crua, assada e cozida", que discute os efeitos do consumo de carne vermelha na saúde. A reportagem é motivada pela divulgação de uma pesquisa financiada pelo "Instituto Nacional do Câncer" e publicada no Archives of International Medicine dos Estados Unidos.
Os cientistas concluíram que o consumo elevado de carne vermelha, cerca de 1 bife por dia, aumenta o risco de morte por câncer e doenças cardiovasculares. O sugerido pelo estudo seria 126 gramas por semana. É cerca de 50% menor do que o sugerido pela OMC, porém ainda considero inaceitável! Independente da quantidade o consumo de carnes eleva sim o risco de morte por câncer e doenças cardiovasculares, produz alto impacto ambiental e é especista e anti-ético.
A reportagem cita brevemente o impacto ambiental causado pelo consumo de carne, segundo o estudo do Greenpeace a produção de 1 kilo de carne bovina emite gases causadores do efeito estufa equivalentes a um avião num voo de 100 quilômetros. E trata a produção "orgânica" como a solução para os problemas éticos dos abatedouros, que como disse em matéria anterior, não é possível considerar um tratamento ético se no final o animal é morto e esquartejado.
Há o destaque também para a figura do açougueiro "Tom Mylan", que se diz ex-vegetariano e que hoje dá cursos de cortes de carne (foto abaixo). A foto simplesmente diz tudo, um figura gorda, cheia de sangue, fumando e exibindo a cabeça de um porco como se fosse um troféu. Não há como negar o desrespeito com os animais.

A reportagem como um todo é muito ruim, pois ao meu ver é parcial, defendendo os interesses da indústria da carne e mantendo a ilusão no leitor (carnívoro) que está fazendo a coisa certa.
Leia a íntegra no arquivo abaixo:
Reportagem Revista Época
Os cientistas concluíram que o consumo elevado de carne vermelha, cerca de 1 bife por dia, aumenta o risco de morte por câncer e doenças cardiovasculares. O sugerido pelo estudo seria 126 gramas por semana. É cerca de 50% menor do que o sugerido pela OMC, porém ainda considero inaceitável! Independente da quantidade o consumo de carnes eleva sim o risco de morte por câncer e doenças cardiovasculares, produz alto impacto ambiental e é especista e anti-ético.
A reportagem cita brevemente o impacto ambiental causado pelo consumo de carne, segundo o estudo do Greenpeace a produção de 1 kilo de carne bovina emite gases causadores do efeito estufa equivalentes a um avião num voo de 100 quilômetros. E trata a produção "orgânica" como a solução para os problemas éticos dos abatedouros, que como disse em matéria anterior, não é possível considerar um tratamento ético se no final o animal é morto e esquartejado.
Há o destaque também para a figura do açougueiro "Tom Mylan", que se diz ex-vegetariano e que hoje dá cursos de cortes de carne (foto abaixo). A foto simplesmente diz tudo, um figura gorda, cheia de sangue, fumando e exibindo a cabeça de um porco como se fosse um troféu. Não há como negar o desrespeito com os animais.
A reportagem como um todo é muito ruim, pois ao meu ver é parcial, defendendo os interesses da indústria da carne e mantendo a ilusão no leitor (carnívoro) que está fazendo a coisa certa.
Leia a íntegra no arquivo abaixo:
Reportagem Revista Época
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